Ilustração para a postagem "Erótika é a Mãe" |
Esta é uma história erótica incomum. Quer dizer, será. Só
podia ser. Afinal, "Eroka" não é um nome comum, mas a culpa não é dos
pais.
Graças a uma trapalhada no cartório, Eroka Cristina, que
podia ser mais uma "Erikinha", "Cris", "Kinha" ou "Tika" entre tantas,
depois que uma colega de escola teve a infeliz e criativa ideia de
apelidá-la de "Erotika", a vida de Eroka não é bem uma odisseia
luxuriosa.
Recém divorciada do pai de seus dois filhos, que
graças à pandemia ficou morando no quarto dos fundos enquanto não se
arranjava, Eroka tem um emprego até bacana de home office e uma saudade
de voltar a fazer "coisas de mulher livre", como sair, beber com as
amigas e até paquerar. Sexo virtual é uma ideia, mas nada na vida de
"Erotika" tinha de ser fácil.
Essa é sinopse de meu próximo
romance, minha maneira de lidar com esse subtema da pandemia sem deixar
de fora os temas mais espinhosos aí agravados, como "divórcio", "a mãe
como provedora do lar", "sexo e maternidade" e até "masculinidade
frágil", que passou da hora de a gente conversar sobre isso também.
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